Es el tema de mi intervención en el Encontro de Weblogs: mi argumento central es que los weblogs constituyen una herramienta extraordinariamente poderosa para la formación de comunidades virtuales basadas en el conocimiento compartido.
En Viena escuché por primera vez la expresión «desvirtualizar» asociada al momento en el que se conocen personalmente quienes se han tratado hasta entonces sólo online.
Hoy he desvirtualizado a Elizabete, a Manuel y a António.
Actualización: guión de mi intervención
Porque é que os weblogs não são uma moda e como poderemos dar-lhes novo impulso
Encontro de Weblogs, Universidade do Minho, Braga (Portugal), 18 y 19 de septiembre de 2003.
1. Blogging, Self Media, Nanopublishing ou Thin Media são novas designações para a estratégia dos utilizadores que decidem tornar-se ainda mais activos e iniciar actividades mediáticas de low profile.
2. Blogs de nicho blogs especializados constituem o desenvolvimento natural do colunismo dos media tradicionais, com a vantagem da liberdade face às agendas de outrem, no que diz respeito a temas e frequência.
3. Quando às mesmas pessoas se pede que tenham capacidades nas áreas da apresentação e do conteúdo então: templates de sucesso / blogs com excelente apresentação mas sem conteúdo / conteúdo sólido mas apresentação pobre / algumas pérolas de conteúdo e grafismo que se tornarão, mais tarde ou mais cedo, em blogs de culto.
4. O que perdemos na passagem da periodicidade para o tempo real foi o espaço de reflexão. Ganhámos em dinamismo e cversação. Na blogosfera ficamos a saber mais sobre actualização e correcção de posts.
5. Partilha de conteúdos / agregadores de notícias / leitores /listagens de popularidade / recomendações de leitura / directórios com os mais acedidos / vizinhanças / cadeias de blogs / blogosferas temáticas e geográficas / blogtracking e blogrolling / são apenas algumas das ferramentas desenvolvidas pela comunidade dos bloggers para gerir o caos de abundância.
6. A natureza da web e dos weblogs resulta em publicação à escala mundial sem editores, mas ancorada num processo diário de ‘revisão pelos pares’ e de comentários de leitores. Disso resulta que a agenda de temas relevantes ultrapassa largamente o terreno comum dos media tradicionais, sendo partilhada com uma vasta variedade de novas fontes, muitas delas externas aos media.
7. Acesso significa procura, pesquisa, navegação, surf, decisão: uma atitude activa, uma vontade de ligar e de comunicar; o contrário da recepção passiva do conteúdo dos media. “As minhas visitas diárias” ou simplesmente a lista de blogs são expressões desta via pessoal de procurar conteúdos.
8. A blogosfera representa a mais consistente representação das capacidades interactivas do novo cenário da e-comunicação, dado que assenta nas dimensões de comunidade e conversação.
9. Os caminhos dos info-espaços são construídos sobre links. A criação e activação de links nos websites e nos blogs poderia tornar-se o novo nome para a alfabetização. Ler e escrever através dos processos de ‘linkagem’ constitui a competência mais estratégica que os bloggers estão a realizar.
10. Mesmo quando é altamente auto-referencial, a blogosfera constitui uma comunidade global meritocrática, com as suas hierarquias, rankings e códigos, realizando uma conversação multilateral transnacional, gerando uma espécie de conteúdo peer reviewd, veloz e amplamente disseminado, e assim se tornando uma das mais relevantes fábricas de conhecimento dos nossos dias.
Ideias para impulsionar a blogsfera portuguesa: O enfoque correcto não consiste em adaptar-se mais ou menos eficazmente à mudança tecnológica, mas em estar na origem da própria da mudança
1) Mais directórios e actualizados
2) Mais blogtracking e ranking
3) Weblogs comunitários em português, espanhol e inglês
4) Adoptar o que teve êxito
5) Aproveitar as sinergias
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